quinta-feira, 12 de março de 2015

1°ano Tipos de representações da superficie terrestre


Desde as civilizações antigas, o homem sempre teve o interesse e necessidade de representar a superficie terrestre. Os mais antigos mapas foram feitos em tábuas de argila, pelos babilônios e egípcios, que se baseavam apenas no conhecimento empírico. Somente no século VI a.C é que surgiu a ideia de esfericidade da terra por parte dos gregos.
As representações passaram a ser feitas por artistas e depois por profissionais, os cartógrafos. Cartografia é a ciência de representar o espaço em uma superfície plana. Atualmente ela é feita utilizando três técnicas: estatísticva, aerofotogrametria e sensoriamento remoto, com auxílio de computadores.

Conhedimento empírico: É o conhecimento adquirido no dia a dia, é caracterizado pela forma espontânea e direta de entendermos um fato que presenciamos e do fato obtemos clonclusões. É uma forma de conhecimento superficial, sensitiva, subjetiva, acrítica e assistemática.

Sensoriamento remoto é o conjunto de técnicas para a obtenção de dados de um objeto, um terreno ou uma determinada área da superfície terrestre. Uma imágem de satélite que envia informações da atmosfera para a terra é um exemplo de sensor remoto. A junção de dados estatísticos, aerofotogramétricos e de sensoriamento remoto originam diversas formas de representação espacial, como: os mapas, os blocos diagrama, as tabelas e gráficos.

        
Os mapas são representações da superfície da Terra. Possuem elementos básicos como: tema, escala, legenda e orientação. São exemplos os mapas: geomorfológico, hidrográfico, político, histórico, dentre outros.




 


Os blocos-diagrama são formas de representação que expõe o relevo em terceira dimensão.



As tabelas são formas de representações numéricas que mostram informações ou dados organizados em linhas e colunas.



Os gráficos são as representações visuais de dados. Geralmente representam os dados de uma tabela. Podem conter várias informações, como: valores, idade, sexo, medidas métricas, localidades geográficas, dentre outros.



terça-feira, 10 de março de 2015

1°ano Cartografia


História da cartografia

Como surgiram os primeiros mapas
Antes da invenção da escrita os homens já faziam mapas para representar os lugares onde viviam e por onde passavam. Com o aparecimento das primeiras civilizações, na Mesopotâmia, na Grécia, no Egito e na China e a expansão de seus territórios, os mapas passaram a ter ainda maior importância. Era necessário conhecer os limites das áreas dominadas e as possibilidades de ampliação de suas fronteiras.

Mais que uma ferramenta de orientação e de localização, os mapas se transformaram numa técnica fundamental para a expansão das civilizações e o seu desenvolvimento técnico acabou sendo colocado a serviço do poder. Eles se tornaram um instrumento fundamental

para definir estratégias militares, na conquista de novos territórios e de outros povos.
Através dos mapas, também, os governos organizavam a cobrança de impostos das regiões submetidas a grandes impérios, definiam as rotas militares e comerciais e sintetizavam as principais informações acerca do
espaço geográfico que lhes interessava.
 
Cartas de navegação
O desenvolvimento da navegação, no século 13, exigiu a elaboração de mapas cada vez mais precisos para apoiar o deslocamento a lugares cada vez mais distante. Surgiram, neste período, as cartas de navegação ou cartas portulanas, criadas pelos navegadores genoveses (Itália), que precederam Cristóvão Colombo.

As cartas
portulanas utilizaram a bússola para demarcar as direções dos locais conhecidos, a partir de um ponto de referência. Esse tipo de mapas também chamados pelos portugueses de "cartas de marear", só puderam ser elaborados com a popularização do uso da bússola, conhecida há aproximadamente 2.000 anos, mas introduzida na Europa apenas por volta do século 12.

As grandes navegações européias, nos séculos 15 e 16, marcaram a conquista do
oceano Atlântico. Era necessário descobrir novas rotas comerciais.
Portugal e Espanha, os primeiros Estados a se consolidar na Idade Moderna, lançaram-se ao desafio de buscar as mercadorias extraídas ou produzidas no Oriente, através do Atlântico. Novas formas invenções e aperfeiçoamentos técnicos na arte de navegar tornaram possível a navegação para lugares nunca antes conhecidos. A invenção das caravelas, o aperfeiçoamento a bússola, a invenção do astrolábio (instrumento que indicava a inclinação do Sol e permitia determinar a posição da embarcação em relação à linha do Equador) e outros instrumentos viabilizaram tal empreendimento.

Os portugueses contornaram o continente africano, sem ter idéia das distâncias e dificuldades que separavam o reino português das mercadorias do Oriente. Os investimentos eram caríssimos e de alto risco. Várias embarcações desapareceram e milhares de vidas foram perdidas nesses empreendimentos. O caminho perseguido pelos portugueses era correto. Quando comparado à opção espanhola era também o mais viável. Mas, naquele momento, ninguém conhecia suficientemente o mundo para ter essa certeza.

Portugueses e espanhóis dessa época chegaram a um conhecimento bastante amplo do mundo e representaram este novo horizonte geográfico, através dos mapas. Excluindo a
Antártida, a visão da distribuição das terras e das águas tornou-se muito próxima da que temos na atualidade.
Como interpretar reduções em mapas
O mapa é uma imagem reduzida de uma determinada superfície. Essa redução - feita com o uso da escala - torna possível a manutenção da proporção do espaço representado. É fácil reconhecer um mapa do Brasil, por exemplo, independente do tamanho em que ele é apresentado, pois a sua confecção obedeceu a determinada escala, que mantém a sua forma. A escala cartográfica estabelece, portanto, uma relação de proporcionalidade entre as distâncias lineares num desenho (mapa) e as distâncias correspondentes na realidade.
As escalas podem ser indicadas de duas maneiras, através de uma representação gráfica ou de uma representação numérica
.
 
 
Escala gráfica
A escala gráfica é representada por um pequeno segmento de reta graduado, sobre o qual está estabelecida diretamente a relação entre as distâncias no mapa, indicadas a cada trecho deste segmento, e a distância real de um território. Observe
:


De acordo com este exemplo cada segmento de 1cm é equivalente a 3 km no terreno, 2 cm a 6 km, e assim sucessivamente. Caso a distância no mapa, entre duas localidades seja de 3,5 cm, a distância real entre elas será de 3,5 X 3, ou 10,5 km (dez quilômetros e meio). A escala gráfica apresenta a vantagem de estabelecer direta e visualmente a relação de proporção existente entre as distâncias do mapa e do território.
Escala numérica
A escala numérica é estabelecida através de uma relação matemática, normalmente representada por uma razão, por exemplo: 1: 300 000 (1 por 300 000). A primeira informação que ela fornece é a quantidade de vezes em que o espaço representado foi reduzido. Neste exemplo, o mapa é 300 000 vezes menor que o tamanho real da superfície que ele representa.
Na escala numérica as unidades, tanto do numerador como do denominador, são indicadas em cm. O numerador é sempre 1 e indica o valor de 1cm no mapa. O denominador é a unidade variável e indica o valor em cm correspondente no território. No caso da escala exemplificada (1: 300 000), 1cm no mapa representa 300 000 cm no terreno, ou 3 km. Trata-se portanto da representação numérica da mesma escala gráfica apresentada anteriormente.
Caso o mapa seja confeccionado na escala 1 300, cada 1cm no mapa representa 300 cm ou 3 m. Para fazer estas transformações é necessário aplicar a escala métrica decimal:
 
 
Aplicação da escala
A escala (E) de um mapa é a relação entre a distância no mapa (d) e a distância real (D). Isto é:
As questões que envolvem o uso da escala estão geralmente relacionadas a três situações:
 
1. Calcular a distância real entre dois pontos, separados por 5 cm (d), num mapa de escala (E) 1: 300 000.
D=5 cm X 300 000          
 
1 500 000 cm
ou 15 Km
 
2. Calcular a distância no mapa (d) de escala (E) 1: 300 000 entre dois pontos situados a 15 km de distância (D) um do outro.

3. Calcular a escala (E), sabendo-se que a distância entre dois pontos no mapa (d) de 5 cm representa a distância real (D) de 15 km.


 

Grande e pequena escala
Para a elaboração de mapas de superfícies muito extensas é necessário que sejam utilizadas escalas que reduzam muito os elementos representados. Esses mapas não apresentam detalhes e são elaborados em pequena escala. Portanto, quanto maior o denominador da escala, maior é a redução aplicada para a sua elaboração e menor será a escala.

As escalas grandes são aqueles que reduzem menos o espaço representado pelo mapa e, por essa razão, é possível um maior detalhamento dos elementos existentes. Por isso, são aquelas cujo denominador é menor. As escalas maiores normalmente são denominadas de plantas que podem ser utilizadas num projeto arquitetônico ou para representar uma cidade. De acordo com os exemplos já citados a escala 1: 300 é maior do que a escala 1: 300 000.

A escolha da escala é fundamental ao propósito do mapa e ao tipo de informação que se pretende destacar. Numa pequena escala o mais importante é representar as estruturas básicas dos elementos representados e não a exatidão de seu posicionamento ou os detalhes que apresentam. Aliás, o detalhamento neste tipo de mapa compromete a sua qualidade e dificulta a sua leitura. Numa grande escala, como plantas de uma casa ou de uma cidade, existe uma maior preocupação com os detalhes, mas assim mesmo as informações devem ser selecionadas para atender apenas o objetivo pelo qual foram elaboradas.



1°ano Fuso Horário


Fuso Horário
Mapa dos fusos do mundo.

       O planeta Terra possui uma forma esférica, por isso quando realiza o movimento de rotação (movimento que a Terra realiza em torno de si mesma), uma parte fica iluminada, enquanto a outra fica escura. Na medida em que o movimento se realiza, áreas que estavam iluminadas vão gradativamente perdendo luminosidade, ou seja, onde é manhã logo passa a ser tarde, e assim por diante.

       O planeta Terra possui 360°, o dia é composto por 24 horas. Então, se dividirmos 360° por 24, totalizamos 15°, o que corresponde a 1 hora. O movimento de rotação é responsável pelo surgimento dos dias e das noites. O homem instituiu horários distintos no mundo, e partir daí foi implantado o sistema de fusos horários.

O mundo possui 24 fusos, cada um desses corresponde a uma linha imaginária traçada de um pólo ao outro. Desse modo, cada fuso se encontra entre dois meridianos. Toda porção terrestre que se estabelece nesse intervalo possui o mesmo horário.

Antes da implantação dos fusos, havia diversos contratempos e problemas, por isso foi realizada em 1884, nos Estados Unidos, uma conferência de astrônomos na qual foi discutida a padronização dos horários em todos os pontos do planeta. O Meridiano de Greenwich é o meridiano principal, uma vez que esse é o ponto inicial ou referencial para a implantação dos fusos. A partir do Meridiano de Greenwich, no sentido leste, a cada fuso adianta-se uma hora, e no sentido oeste, atrasa-se uma hora. Por exemplo: se em Los Angeles (EUA) for 14 horas, em Bagdá (Iraque) - cidade localizada a onze fusos de diferença - será 1 hora.

 

1°ano perguntas e respostas da atividade - Cordenadas Geográficas 02/03/15











1- QUAL A IMPORTANCIA DOS PARALELOS E MERIDIANOS?
R- São fundamentais para nos orientarmos sobre a superfície terrestre.
2- O QUE SÃO OS PARALELOS?
R- São linhas imaginárias que cortam o planeta terra.
3- QUAL O PRINCIPAL PARALELO?
R- O principal paralelo é a linha do equador.
4- QUAL A IMPORTANCIA DA LINHA DO EQUADOR?
R- Tem como importância dividir a terra em duas partes: hemisfério norte e hemisfério sul.
5- CITE OUTROS PARALELOS IMPORTANTES PARA LOCALIZAÇÃO NA SUPERFICIE TERRESTRE?
R- Trópico de câncer, trópico de capricórnio, círculo polar ártico e círculo polar antártico.
6- O QUE SÃO OS MERIDIANOS?
R- São linhas imaginárias semicirculares de 180° que vão do polo norte ao polo sul cruzando os paralelos da terra.
7- QUAL O PRINCIPAL MERIDIANO?
R- O principal meridiano é o de GRENWICH
8- O QUE SIGNIFICA A SIGLA (AM) E (PM)?
R- Ante meridiem (am) antes do meio dia e post meridien (pm) depois do meio dia.
9- COMO SÃO NUMERADOS OS PARALELOS?
R- 0° a 90° no hemisfério sul
10- PARA QUE SERVEM OS PARALELOS?
R- para indicar a latitude de um determinado lugar sobre a superfície terrestre.
11- COMO SÃO NUMERADOS OS MERIDIANOS?
R- Para indicar a longitude de um determinado lugar na superfície terrestre.